Senta que lá vem história!
Oi, amigos e amigas! Enfim, consegui um tempinho pra começar a contar sobre o nascimento da Letícia!
Primeiro vamos voltar um pouquinho ao fim da gravidez: na penúltima ultrassongorafia que fiz, a médica viu que a Letícia já era uma menina muito vaidosa ainda dentro da barriga, pois colocou 2 cordões no pescoço. Acho que ela queria vir ao mundo bem bonita e enfeitada, né? 🙂
Com essa situação de dupla circular de cordão no pescoço, na minha última consulta (dia 04/04), minha médica indicou que eu fizesse uma cesárea. Até chegamos a agendar uma data, pra reservar a maternidade. Seria no dia 13/04. Mas a médica pediu que eu fizesse outra ultra 2 dias depois.
Então, no dia 06/04 fiz outra ultrassonografia, e para minha alegria, a Letícia havia cansado de ficar enfeitada e tirou o cordão do pescoço!
Mandei o resultado pra minha médica, que disse então que poderíamos esperar o dia certo pra fazer o parto normal.
Confesso que me bateu um medinho ao saber que o dia P estava perto e que a possibilidade de parto normal havia voltado. Eu tinha medo de sentir muita dor, de desmaiar enquanto fizesse força, de não conseguir, de demorar demais… Acredito até que sejam medos normais, mas eles estavam me rondando. Então, fui ler alguns textos e relatos de partos normais, pra ganhar mais coragem! E até que fiquei mais segura mesmo. 🙂
Ter um parto normal nunca foi um sooonho meu. Desde a gestação da Amanda eu queria tentar o parto normal, mas não fiquei frustrada por ter sido necessário fazer cesárea (pois o líquido estava saindo com mecônio). Pra mim, o mais importante era minhas filhas nascerem com saúde e ter nossas vidas em segurança. Então, para o parto da Letícia eu estava com a mesma coisa em mente: vou tentar o parto normal, mas se a médica disser que é necessário fazer cesárea, vou confiar nela e fazer, numa boa.
O tampão mucoso
Na gestação da Amanda, eu não percebi o tampão mucoso sair. Tanto que quando liguei pra médica pra dizer que estava saindo um líquido marrom, ela disse que devia ser o tampão (mas não era, já era o líquido saindo com mecônio – na verdade, verde).
Dessa vez me informei sobre como era o aspecto do tampão e quando ele costuma sair. E consegui percebê-lo saindo, no dia 10/04 (sexta-feira santa). Quando mostrei pro Celinho que o tampão havia saído, ele perguntou “E o que isso quer dizer?”, e eu respondi que a Letícia podia nascer no dia seguinte ou uma semana depois.
Contei também para minha mãe, que falou pra eu ligar pra médica pra avisar, mas como eu teria mais uma consulta com ela no dia seguinte de manhã, não liguei.
No mesmo dia, um fato curioso aconteceu: eu, Celinho e Amanda sentimos um sono muito forte cedo, por volta de 21h. Então, diferentemente de vésperas de sábados, fomos dormir cedo (deve ter sido a Letícia atuando de alguma forma, fazendo com que a gente descansasse bem no nosso último dia sem ela no nosso lar).
As contrações
Na madrugada de sábado (11/04), acordei sentindo cólicas por volta de 3h. Às 3h30 comecei a contar e anotar o intervalo entre elas, assim como a duração de cada uma. E foi então que percebi que eu estava iniciando meu trabalho de parto, e aquelas cólicas eram contrações. Elas estavam com intervalo de 17 minutos e durando cerca de 15 segundos.
Quando tive a certeza de que estava em trabalho de parto, depois de anotar umas 3 contrações, acordei o Celinho falando “Nossa filhinha vai chegar hoje!”.
Ele se levantou e começou a anotar as observações sobre as contrações pra mim. Fui tomar um banho e comi uma maçã.
Quando o intervalo entre as contrações diminuiu para 15 minutos, e ainda teve um intervalo de apenas 10 minutos, liguei para minha médica. Isso foi por volta de 5h. Ela falou para irmos para a maternidade (Perinatal), que ela iria em seguida.
Bem, agora estou sendo convocada pela minha filhinha número 1 pra brincar com ela. Depois continuo com os próximos capítulos! 🙂
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