Reveillon 2005/2006 e virose
Estamos cheios de novidades pra contar, pessoal! O fim do ano foi movimentado!
Mas pra não gastar tudo de uma vez, vamos contando aos poucos. 🙂
Cronologicamente, eu deveria começar a contar como foi o nosso Natal, mas como estou sem as fotos dessa data aqui, vou deixar pra fazer um post ilustrado depois. Vou começar então pelo reveillon.
Decidimos virar o ano em Penedo e carregar nossas mães. A minha mãe ama aquele lugar, e tem o sonho de um dia morar numa casinha lá, com um atelier de artesanatos na frente. Já minha sogra nunca tinha ido lá (e adorou!).
Há 4 ou 5 anos, já havíamos passado o reveillon lá em Penedo (eu, Celinho e meus pais), na mesma pousada em que ficamos agora (Pousada Cacareco). Mas naquele ano ficamos frustrados, pois depois de fazermos a ceia na pousada, fomos dar um passeio nas ruas principais de Penedo, pra ver o movimento e os fogos. Mas ficamos só na vontade mesmo, porque quando chegamos lá, nos deparamos com uma cidade-fantasma! Não havia ninguém nas ruas, e o mais incrível: nenhum restaurante aberto! Fogos então… Nem pensar!
Só nos restou voltar pra pousada e ver os fogos de Copacabana pela televisão! Heheheheh!
Bom, como desta vez a nossa biguiluxa também estaria conosco, decidimos ir pra lá, mesmo correndo o risco de não ver comemoração alguma, já que provavelmente ela nem estaria acordada à meia-noite.
Nos organizamos pra acordar cedinho na sexta-feira e partir pra viagem. Porém, às 3h30 da madrugada a Amandinha acordou reclamando e o Celinho sentiu que ela estava quente. Tiramos sua temperatura e estava em 37,8º. Demos Tylenol Bebê pra ela e dormimos novamente, decididos a levá-la ao pronto socorro de manhã, antes de viajarmos.
E assim fizemos. A febre nem estava alta, mas como íamos viajar, achamos mais prudente nos certificarmos antes de que ela não estava com nada inflamado.
A médica que a examinou falou que quando há inflamações, elas só costumam aparecer 24 ou 48 horas depois da primeira febre, e que ela não apresentava nada inflamado naquela hora. E ainda informou que está rolando uma virose (sempre virose! Heheheh!) chamada eczantema por aí que deixa a criança com febre durante 3 dias, às vezes até febres bem altas, e depois desses 3 dias, a criança fica cheia de pintinhas.
Assim, seguimos mais descansados rumo à nossa viagem. Chegamos lá ao meio-dia e, depois de deixar tudo na pousada, fomos almoçar. E é claro que fomos comer trutas, afinal ir a Penedo e não comer truta é a mesma coisa que ir a Roma e não ver o Papa! 🙂
Depois das deliciosas trutas, fomos à Pequena Finlândia, que é um pequeno shopping aberto, e o local mais famoso de Penedo. Também é onde fica a Casa do Papai Noel. Fizemos várias compras lá (a maioria das lojas tem muitos artesanatos legais! Mas ainda prefiro os que a minha mãe faz!), mas não rodamos por todas as lojas pois a Amandinha começou a ficar quentinha.
Então, fomos para a pousada e sossegamos o facho lá, jantando no quarto mesmo. A Amandinha tinha voltado a ter febre, dessa vez de 38,5º.
No dia seguinte, fomos em algumas lojas de artesanato, na Fábrica de Chocolates, e depois voltamos para a Pequena Finlândia, pra ver as lojas que não havíamos visto na sexta e pra ir na Casa do Papai Noel. Gente, ficamos impressionados com a Amandinha! Achamos que ela ia ter medo do Papai Noel (e ele falou que, geralmente, as crianças da idade dela ficam com medo mesmo), mas ela o adorou! Ficou perto dele pra tirarmos foto numa boa, e quando saíamos de perto dele, ela ficava dando tchau pra ele com as duas mãozinhas. Uma gracinha! 🙂
Na Casa do Papai Noel tem uma estante com prateleiras cheias de chupetas e mamadeiras, que as crianças deixam lá pro Papai Noel. Pra quem não sabe, essa é uma forma que alguns pais utilizam pros filhos pararem de usar chupeta e mamadeira.
Amanda se divertindo em cima da bota do Papai Noel
Almoçamos lá na rua principal (dessa vez comemos churrasco) e depois fomos a um shopping que fica fora de Penedo, mas quase todas as lojas já estavam fechadas. Então, voltamos pra pousada, pra aguardarmos a virada do ano.
Na sexta-feira, a Amanda ficou tendo febre de 6 em 6 horas, mas no sábado, ela ficou o dia todo sem febre, voltando só à noite. E às 21h30, nossa biguiluxa estava dormindo, como de costume. Então, tivemos que ir de 2 em 2 para a ceia da pousada. Primeiro foram nossas mães, e depois fomos eu e Celinho – os últimos da pousada a aproveitarem aquela ceia farta – onde “fartava” tudo! Heheheheh! Brincadeira, não estava ruim, mas foi bem simples, somente com torradinhas, pastinhas, queijos e vinho.
Após a ceia, fomos para o quarto para virar o ano com nossas mães e a Amandinha. E pra nossa surpresa, à meia-noite começaram a saltar vários fogos de artifícios no céu de Penedo! Pra quem não tinha visto nada há 4 anos, aquilo foi um espetáculo pirotécnico!! 🙂 Foi bonito mesmo! Pena que a Amandinha não viu. Vejam só como ela comemorou a passagem de 2005 pra 2006:
Coisinha linda, né? 🙂 Parece uma anjinha mimindo!
Depois de vermos os fogos, eu e Celinho resolvemos fazer um passeio de carro, pra ver se a cidade estava mais animada dessa vez. Bom, se houvesse UMA pessoa na rua, já estaria mais animado do que naquele ano! Hahahahah!
Pra nossa alegria, vários restaurantes estavam fazendo festa comemorando a virada do ano. Um restaurante chamado Girassol estava fazendo uma festa muito bonita, cheia de gente, de bolas de soprar, com música ao vivo e tudo. Muito legal! Mas imagino que essa “festinha” tenha sido bem carinha, porque só tinha carrão no estacionamento! 🙂
Depois de vermos aquele movimento todo na cidade, voltamos pra pousada e dormimos, acordando já em 2006, um ano que promete ser ainda melhor que 2005, com a Amandinha interagindo muito mais conosco, e continuando com muita saúde!
Quando voltamos pro Rio, no domingo, levamos a Amanda novamente ao Pronto Socorro, e a médica que a examinou (que foi outra) disse que ela não tinha inflamação alguma e falou pra continuarmos observando, e se aparecessem as pintinhas, era só aguardarmos elas sumirem, pois estaria comprovada a tal virose.
E assim aconteceu. Na segunda-feira as pintinhas apareceram no corpo da Amandinha, se intensificaram na terça-feira, e foram sumindo na quarta. E a febre durou apenas 3 dias mesmo!
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