Estou fazendo uma pós-graduação à distância cujo tema é Psicologia multifocal, que faz parte da Teoria da inteligência multifocal, de Augusto Cury.
O curso ensina a entendermos o funcionamento da mente, além de gerenciarmos nossas emoções, a fim de aumentar nossa qualidade de vida.
Estou gostando muito de todos os conceitos que estou aprendendo no curso, além de ficar super orgulhosa por me lembrar do meu maridinho sempre que assisto alguma aula, pois me remeto a muitas coisas que ele fala – naturalmente – para mim desde o início do nosso namoro.
Um tema muito falado no curso (e em livros do Augusto Cury) é como vencer o medo por meio da técnica DCD (Duvidar, Criticar, Determinar). Em poucas e simples palavras, devemos duvidar de nossos medos, perguntando a nós mesmos qual é a razão daquele medo, além de criticá-lo, questionando se o objeto do nosso medo realmente existe e se pode nos fazer mal. Por fim, devemos determinar que não queremos mais sentir aquele medo, já que chegamos à conclusão de que ele não é coerente.
Venho tentando passar para a Amanda alguns ensinamentos que tenho aprendido no curso, e um deles é essa questão de como vencer o medo. Ultimamente ela tem falado bastante que fica pensando em monstros na hora de dormir, e aí fica com medo e não consegue cair no sono.
Outro dia ela me contou que ela e as amiguinhas ouviram uma cadeira da escola falar e a viram andar também.
Como eu não queria desdenhar do medo dela, dei corda à história da cadeira falante, instigando-a a contar mais detalhes. Aproveitei para contar a ela que aprendi no meu curso como podemos vencer os medos, tentando explicar com uma linguagem simples o que escrevi mais acima.
Fiz algumas perguntas a ela do tipo “Cadeira tem boca? Cadeira tem pernas de verdade, como nós? Você sentiu falta de algum amigo naquele momento, que poderia estar escondido fazendo a voz da cadeira?”.
Depois falei para ela fazer essas perguntas a si mesma e observar se todos os amiguinhos estão juntos caso acontecesse aquilo novamente.
Outro dia ela veio me falar que descobriu uma amiguinha fazendo a voz da cadeira, mas que não viu ninguém empurrando a cadeira enquanto ela andava sozinha. Heheheh!
Bem, mas voltando à questão dos monstros, hoje fiquei muito feliz enquanto tomávamos café da manhã, pois a Amanda me falou, com um sorrisão no rosto: “Mamãe, hoje eu fiz o que você me ensinou e deu certo!”. E completou dizendo que começou a pensar em monstros na hora de dormir, aí fez o que eu aprendi no curso e conseguiu não ter medo dos monstros, dormindo bem a noite inteira!
E a mamãe aqui ficou toda orgulhosa! 😀
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