Após a participação na matéria “Como acabar com a guerra em casa”, da Revista IstoÉ, agora a Família Quadrada aparece na Revista Você S/A, edição de maio/2013.
Na matéria “Até que a mentira nos separe”, você entenderá o conceito de Gustavo Cerbasi sobre Infidelidade Financeira, conhecerá um caso de casamento que acabou por causa da falta de transparência financeira e verá algumas de nossas dicas para evitar as omissões relacionadas ao dinheiro.
Neste post complementaremos essas dicas, falando não só sobre a infidelidade financeira, mas também sobre aquelas mentirinhas que envolvem outras situações da vida conjugal.
Aqui embaixo você pode ver a parte que fala sobre nós – e no site da revista, pode ler a matéria completa.
Como evitar a infidelidade financeira?
Acreditamos que nosso conceito de Dinheiro sem fronteiras é o grande responsável por não termos atritos financeiros. Desde o início do nosso casamento, todas as rendas e todas as despesas são da família, e não apenas de um dos dois. Se temos alguma conta para pagar, não importa se o dinheiro sairá de uma conta ou de outra, pois aquela despesa é dos dois.
Ao contrário do que muita gente pensa, esse formato de união total do dinheiro não exclui a individualidade de cada um. Como falamos na matéria, no início pode-se combinar um valor que cada um pode gastar sem precisar consultar ou contar para o outro – e depois, com o tempo, a confiança e a cumplicidade entre os dois se tornará tão grande, que nem será mais necessário ter um valor estipulado para os gastos individuais, bastando usar o bom senso.
O diálogo constante é outro fator essencial para um relacionamento livre de discussões infrutíferas. E se as conversas do casal – sobre qualquer assunto – estiverem sempre recheadas de sinceridade e compreensão, os atritos tenderão a zero. Isso significa não abrir espaço para mentiras entre o casal, pois esse é um dos tipos de decepção mais difíceis de se perdoar (afinal, “se mentiu uma vez, quem garante que não vai mentir novamente?”).
Entre nós há outra combinação desde o início do namoro: mentiras são permitidas apenas quando estamos preparando alguma surpresa para o outro – e, mesmo assim, somente se não for prejudicar ninguém.
Mas e as omissões?
Bem, pelo nosso conceito de omissão, nem elas deveriam entrar na vida de um casal. Para nós, omitir é esconder um fato de outra pessoa com a intenção de se esquivar de uma situação indesejada. Então, se você se pegar imaginando “Hum, acho melhor não contar que comprei aquela bolsa, porque ele vai ficar reclamando que a gente devia estar economizando pra trocar de carro. Vou escondê-la.”, está faltando um diálogo aberto em seu relacionamento. Está faltando sinceridade de sua parte – ou compreensão da parte dele (ou os dois).
Deixar de contar para o cônjuge algo que aconteceu em seu dia porque vocês têm pouco tempo para conversar e você opta por contar somente as coisas mais importantes é algo bem diferente de omitir algum fato intencionalmente, para evitar conflitos.
Então, se você acha que o diálogo em sua casa anda em baixa, chame seu cônjuge, usem a criatividade e encontrem espaço para conversarem mais, sobre tudo! Vocês podem começar usando a dica do Gustavo Cerbasi: perguntem um ao outro “Você está feliz?”.
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