Cada gravidez é única
Estou no início da gravidez (7 semanas) e já comprovei várias diferenças entre a gravidez da Amanda e esta.
A começar pela fase pré-gravidez: na vez da Amanda foi pá-pum, de primeira, e nós não tínhamos feito um planejamento. Não chegou a ser um acidente, pois nós já estávamos começando a sonhar com nosso primeiro bebê, mas não paramos para conversar quando nem como seria. Nós simplesmente resolvemos que queríamos tentar um belo dia, e a Amandinha aproveitou a deixa! 🙂
Desta vez nós nos planejamos, e foi um planejamento digno de projetos de TI: houve vários replanejamentos! Heheheheh!
Primeiro, queríamos ter o segundo filho quando a Amanda tivesse 2 anos, mas a psicóloga da creche dela nos convenceu a esperar mais.
Depois, nos planejamos para tentar a gravidez entre agosto e setembro do ano passado, com a intenção do bebê nascer no meio deste ano, entre meu aniversário e o do Celinho. Mas depois resolvemos esperar mais um pouquinho.
Então, nosso último planejamento foi tentar que eu ficasse grávida entre março e abril deste ano, pro Segundinho nascer perto do aniversário da Amanda (sim, nós pensamos em economizar fazendo uma festa só por ano!! Hahahaha!).
Planejamento fechado, contamos nossas intenções para a minha médica, além de contar que pretendíamos viajar par o Beto Carrero em abril. Ela falou que achava arriscado eu viajar de avião com a gravidez no início, principalmente porque teríamos que fazer escala em SP. Segundo ela, o problema é na decolagem e na aterrissagem, por causa da diferença brusca de pressão, e por causa das escalas o risco iria dobrar.
Então, mais uma vez replanejamos: faríamos nossas tentativas após voltarmos de viagem. E este foi realmente o planejamento final.
E aí veio a segunda grande diferença da segunda gravidez: não fiquei grávida de primeira! Nem de segunda nem de terceira. Foi só na quarta tentativa que engravidei.
E isso me fez comprovar o que eu já tinha ouvido falar antes: a ansiedade atrapalha bastante!
Acredito que a vontade de engravidar logo misturada à ansiedade de dar a notícia para a família em datas comemorativas foi o motivo para não dar certo das 3 primeiras vezes.
Logo depois da primeira tentativa, viria o dia das mães, então eu fiquei imaginando dar a notícia com a família toda reunida. E assim também aconteceu nos meses seguintes, quando houve o meu aniversário e o aniversário do Celinho.
E na época da primeira tentativa, também houve a ansiedade de confecção das blusas que vocês viram em um post abaixo. Por isso que eu disse que as blusas já estavam prontas desde abril.
Bem, após essas 3 tentativas frustradas, nós dois conversamos bastante e resolvemos relaxar e parar de ficar olhando o calendário e controlando datas.
E assim deu certo! 😀
Outra diferença que já estou sentindo são os enjôos. Desde o início da semana passada estou com leves enjôos, que passam quando eu como alguma coisa. Mas neste find’s eles se acentuaram. Não chego a ter ânsia de vômito, mas fico sem disposição pra fazer nada, com vontade de ficar deitada o dia todo.
Fui ler o mês de maio de 2004 do nosso blog e vi que no início da gravidez da Amanda eu sentia bastante azia. Agora até já senti azia também, mas foram poucas vezes. Dessa vez o enjôo está maior. 🙁
Pra finalizar, vou deixar aqui um post lindo que o Celinho fez em maio de 2004, que acabou de me emocionar ao relê-lo:
Por volta do dia 8 ou 9, em abril, abrimos passagem para que uma vida fosse gerada. Provavelmente, algumas horas depois de termos decidido, junto a nós, foi constituído um ser que veio para abrilhantar ainda mais nossa felicidade. Não tínhamos certeza até esta quarta, 29/04, quando minha Moniquinha, com um sorriso que não lhe cabia, me fez uma surpresa para dar a notícia.
Sim, deixamos que as portas para sua chegada se abrissem. Era desejo dele(a) e intensamente nosso. Afinal, podemos ter apenas 8 meses de casados, mas isso é só oficialmente. Mais do que casados, unidos perfeitamente, lá se vão mais de 5 anos. Esperar mais o quê? Bens materiais? Noites de folia (coisa já nos privada pela acentuada violência)? Dias de tranquilidade? Anos se passarem? Curtição a sós? Nada disso superou nosso desejo por muito tempo. Aliás o tempo dimensionado em anos também foi decisório: quanto mais o tempo passasse, mais barreiras teríamos ou poderíamos ter. Fraldas, noites não dormidas, choros intermináveis e incompreensíveis, atenção total, preocupação adicional, custo mais alto… Penso nessas coisas com muita naturalidade, sem medo. É como alguém que deseja escalar uma montanha: pensa em todas as dificuldades e perigos mas.. e daí? Quero viver isso, tirar fotos, pronto e ponto! (Eu particularmente acho cuidar de filho mais fácil que escalar montanha, hehehehehe!!!) As pessoas sobrevivem e quero ser o melhor e mais feliz sobrevivente desta emoção que daqui a nove meses está pra chegar. A coisa que mais sonho, nesse período, é encontrar um creme transparentizador, para deixar a barriguinha da mamãe transparente para vermos, a cada dia, o quanto e como nosso filho(a) vence na vida! 🙂 Imaginar como estão os bracinhos, perninhas, imaginar que seu coraçãozinho já está batendo… Ah! Que delícia. São tão bons estes momentos que estamos vivendo que, com certeza, vamos querer de novo! 🙂 |
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