Algumas respostas
Agora que já contei o relato do dia do nascimento da Letícia até a hora do parto, vamos às respostas a algumas perguntas que nossos leitores fizeram. Depois continuo contando sobre o período pós-parto.
Medos sobre parto normal
A Juliana perguntou sobre meus medos com relação ao parto normal. Eu tinha alguns medos sim, que imagino serem comuns a muitas mulheres. Tinha medo de não ter dilatação suficiente (principalmente porque na vez da Amanda, eu já cheguei na maternidade sentindo contrações de 3 em 3 minutos e estava com apenas 2cm de dilatação. Fico imaginando que daquela vez eu não conseguiria mesmo ter parto normal).
Outro medo meu era de desmaiar enquanto estivesse fazendo força, pois minha pressão é baixa por natureza, e eu imaginava que podia cair mais ainda na hora das dores das contrações e provocar desmaio (não sei de onde tirei isso, mas era algo que rondava minha cabeça).
Também tinha medo de sentir muita dor. Minha médica tinha falado que só costuma aplicar anestesia quando a mulher chega a 5cm de dilatação. Então eu tinha medo de demorar muuuito pra chegar aos 5cm (como de fato demorei) e não aguentar de dor com as contrações.
E no dia P, senti medo quando a médica disse que eu só tinha evoluído 1cm na dilatação depois de 6 horas. Mas no decorrer do dia, com o apoio de todos à minha volta, os medos foram indo embora, e tudo correu bem! 🙂
Preparação para a chegada da Letícia
A Juliana também perguntou que preparação foi essa que o Celinho citou. Bem, na vez da Amanda não houve um planejamento ou uma preparação grande de nossa parte. Nós decidimos que queríamos ter um bebezinho na hora, e a Amanda veio de primeira (devia estar lá no céu só esperando uma brechinha!). Tínhamos apenas 7 meses de casados e uma enorme vontade de fazer nossa família crescer. Então, não havíamos nos planejado, não havíamos lido nada sobre bebês, e eu considero que não me preparei o suficiente para o parto normal (fui deixando a gravidez fluir, sem procurar saber muitas coisas sobre cada tipo de parto).
E como pais de primeira viagem, nos atrapalhamos no início, precisamos muito da ajuda da minha mãe, ficamos cansados… O 1º mês da Amanda foi bastante difícil, acho que por inexperiência nossa. Mas não considero culpa nossa, afinal todos pais de primeira viagem são assim! 🙂
Os 2 anos de preparação que o Celinho citou são porque, inicialmente, pensávamos em ter outro bebê quando a Amanda estivesse com 2 anos. Porém, conversando com a psicóloga da creche da Amanda, ela nos convenceu a esperarmos mais, que seria melhor para a Amandinha.
Então, resolvemos aguardar mais 1 ano, que depois se transformou em mais 1 ano. E como a vontade de aumentar ainda mais a nossa família estava latente, dessa vez nós nos planejamos (fazíamos contas pra ver quando deveríamos começar as tentativas), corremos atrás de informações, não só sobre cuidados com bebês, mas também sobre como agir com a Amanda com relação a um irmãozinho.
Além disso tudo, sem dúvida a experiência que tivemos com a Amanda nesses 4 anos de vida dela estão nos ajudando demais nos cuidados com a Letícia! Esse primeiro mês está sendo muuuuuito mais fácil do que foi com a Amanda!
Apgar
A Paty perguntou o que é apgar. Apgar (clique para ver uma explicação mais completa) é uma escala que vai de 0 a 10 e avalia 5 sinais do bebê no primeiro e no quinto minuto de vida. Quanto melhores estiverem as condições do bebê, mais alta é a “nota” que ele vai receber. Ou seja, a Letícia estava em perfeitas condições de saúde logo que nasceu, já que recebeu nota 10 tanto no primeiro quanto no quinto minuto de vida. 😀
Confusão com os nomes
Ô Bebel paraense, quem nasceu agora foi a Letícia, e não a Amanda! Mas tudo bem, eu desculpo a sua confusão, afinal nós também já chamamos muito a Letícia de Amanda! Heheheheh! Nos primeiros dias, até cheguei a falar que ela não tinha cara de Letícia, mas sim de Amanda! 🙂 Mas agora já estamos nos acostumando.
E pra terminar, fotos da nossa Pituxinha!
O primeiro banho sem choro
Com o vestidinho herdado da irmã
Eu e minhas 2 meninas
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