Li este artigo no site http://www.edufinanceira.com.br/index.php?ac=leiamais&ar=328 e achei-o bastante interessante. Vamos aplicar com nossos filhos?
O mundo atual está cheio de atrativos para as crianças. O comércio oferece mil e uma novidades numa velocidade surpreendente. O incentivo ao consumo se instalou de forma definitiva também para o público infantil. Além das vitrines coloridas, as crianças deliciam-se com as propagandas veiculadas na mídia e globalizadas pelo acesso a Internet.
Como prepará-las para o consumo consciente diante de tantas ofertas coloridas e divertidas?
O ensino da educação financeira para crianças permite um preparo prático para a vida. Mas não é só isso. Ela educa as crianças a fazer escolhas, a saberem esperar com esperança e vislumbrando alcançar um objetivo. Educação financeira transcende a cuidar do dinheiro. Repassa às crianças valores fundamentais para que elas tenham um futuro brilhante: autoestima, perseverança, objetivos, solidariedade e consumo responsável.
Autoestima porque terão confiança em si próprias, perseverança e objetivos porque aprenderão que poupando e estabelecendo metas conquistarão o que desejam de forma consciente. Solidariedade porque perceberão que tudo na vida é melhor quando se compartilha. Consumo responsável porque nosso planeta precisa de sustentabilidade e consumir de maneira responsável contribui muito para isso.
A “famosa disciplina” necessária na alimentação para ser saudável; com os esportes para ter força e energia; na escola para adquirir conhecimento; na música para encantar as pessoas; também é necessária para se ter saúde financeira. As conquistas exigem sacrifícios, mas há muito tempo já se sabe que são superados quando o objetivo é claro e firme.
A educação financeira é uma ponte para que se consuma de forma inteligente e se construa um mundo mais igualitário social e economicamente. As crianças, num primeiro momento, aprendem de forma lúdica os conceitos e, com a observação dos fatos do dia-a-dia começam a implantá-los em pequenas e importantes práticas, como, por exemplo, “abrir mão” de um chocolate três vezes na semana para poder ir ao cinema com os amigos, ou, como um grupo de alunos de uma escola que planejou visitar um zoológico no final do ano e, para isso, vendiam cachorro quente uma vez na semana durante o recreio desde o início das aulas.
No Brasil, segundo o IBGE, numa população de 192 milhões de habitantes, em 2010, aproximadamente 14,96% desta população corresponde a crianças até 9 anos de idade. Ou seja, se a semente da educação financeira for plantada nestas crianças, o futuro do país terá adultos educados financeiramente que poderão viver melhor e contribuir para formação de uma nova conjuntura social, mais justa e sustentável.
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