Festinha Frustrante
Bom, pessoal, sentem que lá vem história! E história das grandes! 🙂
Sábado passado houve a festinha de fim de ano da escolinha da Amanda.
Eu estava ansiosa praquele dia chegar, pois a Amandinha ia fazer uma apresentação com sua turminha, vestida de anjinha, ia ter Papai Noel distribuindo presentes e ela ia se divertir com os amiguinhos todos dela.
Como as tias avisaram que o Papai Noel ia distribuir presentes, compramos e mandamos para a creche um presentinho pra Amanda.
Comprei também a asinha de anjo, com direito a auréola e tudo, e o tecido para minha mãe fazer a túnica cor de rosa. Ficou linda!
No dia da festa, estava tudo correndo bem: conseguimos nos programar pra fazer tudo que precisávamos de manhã, e começamos a nos organizar às 10h30, já que a festa começaria às 12h00.
Como achei que a túnica da Amanda não estava muito bem passada, foi a primeira coisa que fui fazer. Liguei o ferro no nível “seda”, esperei esquentar e… tshhhhh. Enrugou e fez um furo na túnica! Imaginem o meu desespero na hora! Até chorar eu chorei!
Mas depois do Celinho me acalmar, liguei pra minha mãe e perguntei em quanto tempo ela havia feito aquela túnica. Ela respondeu e logo perguntou “Por quê? Estragou?”, e eu, quase chorando de novo, falei que sim. A Super Vovó Lulu falou pra eu ir correndo pra lá, que ela faria outra rapidinho. E assim fizemos. Por sorte, o tecido que havia sobrado era suficiente pra fazer a parte da frente nova da roupinha.
Depois dessa correria, conseguimos chegar na festinha às 12h15, e as apresentações das crianças já haviam começado. Corremos com a Amanda pra colocar a roupa de anjinha nela, e a deixamos com a turminha e as tias.
Sentamos no nosso lugar e começamos a assistir às apresentações. A cada uma que terminava, vinha a expectativa de ser a vez da turma da Amanda. E nada deles virem. E o tempo passando. E nada deles virem. Até que, lá pra 13h15 chegou a vez da turminha da Amanda.
E o que podemos esperar de crianças de 1 a 2 anos que foram obrigadas a ficar no canto da casa de festas, vestidas com túnicas e asas no maior calor, com sono (a hora em que elas dormem na creche é logo após o almoço) e com fome (como a festa era ao meio-dia, imaginei que fossem dar almoço pras crianças logo que chegássemos, então só dei uma mamadeira de Quick pra Amanda antes de sair de casa)? Irritação e choro!
Pois é, várias crianças entraram chorando, e assim ficaram durante a apresentação, dentre elas, a Amanda. Ela ainda ficou paradinha no lugar dela chorando a batendo palminhas, tadinha… E assim que acabou a música, ela correu pra mim, falando “Mamãe, mamãe”. Tocaram a música de novo e eu fui lá ficar atrás dela, pra ver se ela se acalmava e cantava, mas nada feito. Ela continuou chorando.
A apresentação acabou, coloquei a Amanda no colo, ainda chorando, e fui andando para nossa mesa. No meio do caminho, ela começou a tossir e… vomitou! Fiquei com minha roupa cheia de Quick de morango com um cheirinho especial de vômito!
Lá fomos nós pro banheiro, tirar a roupa da Amanda, que também ficou suja, molhar a minha roupa, pra tirar o excesso do vômito, e dali fomos pra rua, pra ir embora, afinal não tinha nada dado certo até ali, e a Amanda continuava chorando!
Pois foi só chegarmos no carro pra Amanda apontar pra casa de festas e falar “A féta! A féta!”. Não sei como conseguimos manter a calma nessa hora, mas parei, respirei fundo, e falei pra ela parar de chorar pra gente conversar. Ela parou de chorar, perguntei a ela se ela queria voltar pra festa, ela disse que sim, aí eu falei que então ela teria que parar de chorar, que o papai ia voltar pra festa com ela, mas a mamãe ia ter que ir pra casa trocar de roupa.
E assim fizemos. Mal saí com o carro, percebi que meu celular havia ficado com o Celinho. Quando já estava perto de casa, percebi que estava sem a chave também! Como eu não tinha o menor pique pra voltar, estacionar o carro, ir lá dentro pra pegar a chave com o Celinho, segui meu caminho e fui pra casa da minha mãe. Descarreguei minha frustração desabafando com meus pais, tomei um banho, troquei de roupa e voltei pra festa.
Só pro dia ficar um pouquinho mais emocionante, errei 2 vezes o caminho pra casa de festas, o que fez eu demorar mais e o Celinho ficar preocupado, já que ele tinha ligado pra nossa casa pra falar comigo e eu não tinha atendido. Quando, finalmente, consegui chegar, a Amanda estava dormindo no colo do Celinho. Ele disse que ela tinha brincado um pouquinhozinho numa casinha, depois começou a querer fazer coisas que não devia, começou a reclamar, foi pro colo dele e dormiu.
Ficamos mais uma meia hora lá, o Papai Noel chegou (a essa altura eu nem lembrava mais que ia ter Papai Noel na festa), formou-se um tumulto de crianças em volta dele e de pais desesperados pra filmar e fotografar suas crias, e como a Amanda estava dormindo e não ia ver o Papai Noel nem receber o presente dele mesmo, fomos embora. O presente dela ficou lá, e eu espero que o pessoal da creche tenha guardado pra entregar à Amanda quando as aulas voltarem!
Eu só gostaria muito de entender UMA coisinha: Por que deixaram a apresentação das crianças menores pro final??? Alguém tem alguma idéia?
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