Campanha em prol de 6 meses de licença maternidade
Gostei do comentário da Lilian sobre esta campanha e acho que minha opinião merece um post. 🙂
Eu acho um contra-senso fazerem campanha a favor de aleitamento materno exclusivo nos 6 primeiros meses do bebê, enquanto as mulheres têm licença-maternidade de 4 meses. Ou seja, é quase impossível seguir o que eles falam, a não ser que o bebê fique tomando mamadeira com o leite materno durante o dia inteiro enquanto a mãe trabalha (no caso da Amanda, não daria certo, porque ela não aceita mamadeira). Além disso, eu acho (mas não tenho certeza) que a campanha defende o aleitamento materno exclusivo no peito. Então, torna-se impossível mesmo segui-la.
Eu adoraria ter ficado mais 2 meses direto com a Amandinha, amamentando-a exclusivamente no peito. Porém, imaginem-se como donas de uma empresa. Já deve ser ruim ficar com a equipe desfalcada de uma funcionária durante 4 meses seguidos; imaginem por mais 2 ou 3 meses (caso a mãe ainda tire férias depois da licença). Deve ser muito ruim, né?
Não é nem pelo dinheiro, pois é o INSS que paga a licença-maternidade da funcionária, mas por desfalcar a equipe mesmo.
E, olhando pelo lado da funcionária, ela mesma pode sair prejudicada ficando tanto tempo fora, pois seu chefe pode perceber que a equipe andou bem sem ela, achando-a dispensável, não é?
Eu não acho que seja necessário o aleitamento materno exclusivo durante 6 meses não. Está aí a Amandinha pra comprovar. Desde os 4 meses, ela come outros alimentos, e está aí super esperta, crescendo e engordando normalmente. 🙂
Eu vejo uma vantagem maior do que o aleitamento exclusivo em a mãe poder ficar mais 2 meses com o bebê: ele não precisar ir pra creche tão cedo (caso a avó, por exemplo, não possa ficar com ele). Eu acho 4 meses muito cedo pra um bebezinho ficar sob os cuidados de pessoas que têm que se dividir pra dar atenção a 2 ou 3 bebês ao mesmo tempo.
E vocês, o que acham? Deixem suas opiniões aqui! 🙂
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