Por volta do dia 8 ou 9, em abril, abrimos passagem para que uma vida fosse gerada. Provavelmente, algumas horas depois de termos decidido, junto a nós, foi constituído um ser que veio para abrilhantar ainda mais nossa felicidade. Não tínhamos certeza até esta quarta, 29/04, quando minha Moniquinha, com um sorriso que não lhe cabia, me fez uma surpresa para dar a notícia.
Sim, deixamos que as portas para sua chegada se abrissem. Era desejo dele(a) e intensamente nosso. Afinal, podemos ter apenas 8 meses de casados, mas isso é só oficialmente. Mais do que casados, unidos perfeitamente, lá se vão mais de 5 anos.
Esperar mais o quê? Bens materiais? Noites de folia (coisa já nos privada pela acentuada violência)? Dias de tranquilidade? Anos se passarem? Curtição a sós? Nada disso superou nosso desejo por muito tempo. Aliás o tempo dimensionado em anos também foi decisório: quanto mais o tempo passasse, mais barreiras teríamos ou poderíamos ter.
Fraldas, noites não dormidas, choros intermináveis e incompreensíveis, atenção total, preocupação adicional, custo mais alto… Penso nessas coisas com muita naturalidade, sem medo. É como alguém que deseja escalar uma montanha: pensa em todas as dificuldades e perigos mas.. e daí? Quero viver isso, tirar fotos, pronto e ponto! (Eu particularmente acho cuidar de filho mais fácil que escalar montanha, hehehehehe!!!) As pessoas sobrevivem e quero ser o melhor e mais feliz sobrevivente desta emoção que daqui a nove meses está pra chegar.
A coisa que mais sonho, nesse período, é encontrar um creme transparentizador, para deixar a barriguinha da mamãe transparente para vermos, a cada dia, o quanto e como nosso filho(a) vence na vida! 🙂 Imaginar como estão os bracinhos, perninhas, imaginar que seu coraçãozinho já está batendo… Ah! Que delícia.
São tão bons estes momentos que estamos vivendo que, com certeza, vamos querer de novo! 🙂
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