Outra pergunta comum que nos fazem: dá para ir sem falar nada de inglês?
Nossa dificuldade é em definir o nada, afinal, se você começou a definir, ele deixou de ser nada e passou a ser alguma coisa.
O que existe é ter feito ou não curso de inglês na vida (não vale de escola). Não precisa ser um CCAA, mas se fez qualquer curso. Neles, ensina-se construções básicas de expressão (perguntas e respostas) que é metade do mínimo para se virar e ser educado (thank you; please). A outra metade do mínimo é saber algum vocabulário e, na minha opinião, a melhor escola são os videogames! hahahaha!
Eu considero meu nível de inglês esse mesmo: conheço algum vocabulário e já fiz cursos de inglês na vida, ou seja, eu não sou um nada, sou zero vírgula alguma coisa! 🙂 A Mônica é diferente. Ela é uma pessoa estudada e, com sua indiscutível inteligência primorosa, sabe 10 vezes mais inglês do que eu.
Ao chegar lá, ficamos assustados pois, ambos conseguíamos nos expressar, passar nossa mensagem, mas não conseguíamos entender o que falavam! Mesmo para Mônica foi difícil. Porém, com o passar dos dias, notamos que nosso entendimento foi melhorando e, é claro, a compreensão auditiva da Mônica superou a minha.
Tinha momentos em que a gente devia fazer uma cara de pastel tão engraçada que algumas pessoas, tentando ajudar, começavam a falar em espanhol. Dava mesmo um nó na cabeça: e agora? Continuar no inglês? Tentar o portunhol? Fingir que entendeu e ir embora?
Contada a história, vou responder a pergunta com um ditado popular: “Quem tem boca, vai à Roma!”. Inglês é uma língua que, de algum modo, ainda mais para nossa geração, está presente no dia a dia, diferente do japonês, mandarim, russo, grego ou havaiano. Sabendo pouco você vai conseguir viajar para lazer, mas terá mais dificuldade e precisará de mais tempo para entender e se fazer entender.
Uma fato interessante: por conta própria, a Amanda fez questão de aprender e falar bom dia, boa noite, obrigado e com licença! 🙂
Dica 1: treine alguma coisa de inglês. Pense nas perguntas que terá que fazer para não chegar tão seco lá e ganhar tempo. Alguns dias antes, conversamos algumas coisas entre nós.
Dica 2: nos hotéis da Disney, quando a coisa apertava, a gente pedia um tradutor e, por telefone, alguém entrava em conferência falando português.
Dica 3: papel e lápis podem ajudar, mas o que funciona bem mesmo são os gestos.
Para próxima vez:
- Pretendemos estudar mais a fundo inglês 6 meses antes da viagem. Talvez a gente faça um curso de conversação mesmo para chegar com o ouvido afiado.
- Sabendo do interesse maior da Amanda, vamos tentar envolvê-la mais nesse processo.
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